segunda-feira, 29 de junho de 2009

Férias do Comando

Caríssimos leitores,

O Comando Rosa está saindo de férias por uma semana. Aprontamos nossas malas cor-de-rosa e amanhã seguiremos pra Parati.

Não cuidamos apenas do corpinho, somos mulheres com cabeça, seres pensantes e intelectualizados. Vamos pra FLIP, ficar imersas em literatura e aguardente local. E, se tudo der certo, esbarraremos com o Chico Buarque naquela pontezinha estreita.

O plantão do blogue ficará sob a responsabilidade da Comandante Layla. Qualquer coisa, entrem em contato com ela.

Beijos e até segunda-feira que vem.

Boa semana pra todos!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Jamais será!

Depois me chamam de amarga, de galinha, promíscua. Mas é assim que tem que ser. Esse blog está apresentando uma sucessão de insanidades femininas pelas quais eu, realmente, não esperava.

Djanira incomodada por conta do dia dos namorados já foi meio complicado de engolir. Agora, Renata enlouquecida born In love me faz perguntar o seguinte: o que vocês fazem ao longo de suas vidas que não aprendem com os acontecimentos ao seus redores?

Já disse, brilhantemente, uma amiga minha outro dia: Sabe por que a grama do vizinho é mais verde do que a nossa? Porque a dele é de plástico.

Não tem namoro que dê certo fora da televisão, não tem casal que se ame incondicionalmente, se complete e traga segurança um para o outro. Não e-xis-te.

Façam sexo, banalizem esse amor que nos ensinaram ser bom. Isso é coisa de mãe que apesar de nunca ter sido feliz no casamento, teima em plantar sonhos na cabeça de filha. As pessoas são egoístas e, se estão agradando você, pode acreditar: estão pensando no próprio bem estar (não sei se bem estar tem hífen, depois do novo acordo). E por que não fazermos o mesmo? Essa é a ética dos nossos tempos: relacionamentos líquidos, descartáveis. Prazeres imediatos, resultados a curtíssimos prazos, pessoas saindo de linha, servindo para algo pontual, antes de serem descartadas e... neeeext.

É isso que vivemos. Homens são condicionados a pensar que existe uma mulher mais legal, mais gostosa, mais divertida, com um boquete mais gostoso do que o seu. Pense que você já foi essa daí em relação à ex dele. É isso, não tem muito o que se discutir. Somos descartáveis.

Descartemo-los, então!!!

E mandem à merda o próximo que fizer você acreditar que dessa vez, tudo poderá ser diferente. Porque não será.

sábado, 20 de junho de 2009

Eu estou apaixonada!

Pois é, estou apaixonada e sou correspondida.

Há duas semanas reencontrei um carinha por quem fui apaixonada a um tempo atrás. Naquela época, eu dei em cima dele, mostrei abertamente que estava a fim, mas ele não me deu a menor bola e eu fiquei um tanto desapontada e frustrada. Mas nos tornamos amigos. Perdemos o contato por uns anos (acho que dois anos mais ou menos) e há duas semanas nos revimos no Baixo Gávea. Eu estava com uma turma grande numa mesa do Braseiro e ele estava tomando chope na calçada com dois amigos. Assim que eu o vi, aquele sentimento antigo reacendeu. Ele estava lindo como antes, apenas com uns fios brancos começando a aparecer entre os cabelos escuros. Mais charmoso impossível. Quando percebi que ele ia entrar no restaurante para ir ao banheiro, levantei-me. Simulando estar distraída, aproximei-me dele. Quando ele me viu, abriu um sorriso largo e me cumprimentou com um abraço e dois beijinhos. Derreti. Trocamos algumas palavras sobre o que fizemos nos últimos tempos e confirmamos os números de telefones. Ele disse que me ligaria pra marcar um chope, pra gente colocar a conversa em dia. Telefonou no dia seguinte. Saímos e desde então estamos juntos. Estou muito feliz e semana que vem pretendo fazer uma homenagem a ele. Devemos ir ao karaokê e quero cantar pra ele uma música que eu adoro. Coloco aqui a letra da canção e peço que as amigas comandantes a decorem pra fazer coro comigo. Espero que ele goste. Torçam por mim!


Seguindo no trem azul
Roupa Nova

Confessar
Sem medo de mentir
Que em você
Encontrei inspiração
Para escrever...

Você é pessoa que nem eu
Que sente amor
Mas não sabe muito bem
Como vai dizer...

Te dou o meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul...

Toda vez que for assoviar
A cor do trem
É da cor que alguém fizer
E você sonhar...

Não faz mal
Não ser compositor
Se o amor valeu
Eu empresto um verso meu
Prá você dizer...

Só me dará prazer
Se viajar contigo
Até nascer o sol
Seguindo no trem azul...

Te dou o meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul...

Vai lembrar
De um cara como eu
Que sente amor
Mas não sabe muito bem
Como vai dizer...

Só me dará prazer
Se viajar contigo
Até nascer o sol
Seguindo no trem azul
Uh! Uh! Uh!...

Te dou o meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul
Seguindo no trem azul...


terça-feira, 16 de junho de 2009

Dia dos namorados

Na última sexta-feira foi dia dos namorados. Nunca liguei muito para isso, acho uma data puramente comercial. Afinal, pra quem namora dia dos namorados é todo dia; pra quem não namora não é dia nenhum. Mas esse ano confesso que fiquei um tantinho ‘incomodada’. Os amigos todos comprometidos, com programas íntimos para a noite de sexta, casaizinhos na rua, nas lojas escolhendo mimos... a verdade é que isso não me fez bem. Não é inveja, não, longe disso, mas a mera constatação de que eu estava só quando todos pareciam acompanhados.

Apelei para o telefone. Liguei para a Ludmila, tinha viajado; tentei a Sandra, ia sair com uma amiga; chamei a Nanda para ir lá em casa, mas ela tava com um namoradinho novo, e tal. Até o Daniel, o Fim-de-Festa, já tinha compromisso. Ok, tudo bem, Djanira, uns filmes da locadora, uma pizza, um tinto honesto... precisa mais de quê?
E assim passou minha noite dos namorados. Estou até agora tentando me convencer de que não precisava de mais nada naquela noite friazinha da última sexta.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Uma merda.

Odeio família.

Tudo, no fim, acaba em não, em briga, em desentendimento,

mesquinharias. Putaria. Cobranças, desaforos, promessas em vão, ajudas cobradas, chantagens, mentiras.

Mágoas.

Arrependimentos, culpas, brigas, ofensas, machucados.

Duas pessoas se juntam em algum momento, com um interesse em comum.

E pimba! Um filho. Que lindo, que beleza que é a maternidade, a mulher dando a luz, gerando um alien dentro do ventre, o marido olhando a bunda da gostosa que não está com a boca inchada nem com cara de cansada pois não precisou se preocupar em qual buraco do colchão poderia encaixar aquela barriga pontuda que dá cistite e gases.

Maravilha.

O filho já vem berrando de dor, puto da vida, sem nem ao menos imaginar que a história só piora. Ao irmão, não agrada, nem um pouco, a idéia de dividir a atenção, os brinquedos, a mãe, o pai, os tios e quem mais ele acreditava ter garantido com o pequeno pacotinho rosado que só chora, faz cocô, xixi e solta pum.

Os bicos do peito da mãe estão rachados, sangrando, e o pacotinho só chora porque não sabe comer de outro jeito. A mãe... bem, a mãe está com os mamilos rachados e sangrando. Precisa mais???

A vó dá palpite, a outra vó critica a papinha, o avô fica jogando o neném pro alto, a mãe entra em crise, o irmão fica meio agressivo na escola, o pai chega tarde em casa do trabalho. A empregada pede aumento, pois agora, são dois bebês, né, dona. Quando eu vim trabalhar aqui, era só a senhora e o seu marido.

No fim, todo mundo se machuca e a mãe tem saudade do bico do peito rachado, o pai, daquela mulher com a boca esbugalhada, a criança sonha em lembrar de como era antes de virar pacotinho, o irmão se pergunta porque deixou de ser filho único. A sogra se pergunta onde o filho estava com a cabeça quando resolveu casar com aquelazinha, a outra sogra tenta entender onde errou na educação da filha para que ela aceitasse dar continuidade à linhagem daquele imbecil.

A empregada já está no sexto filho.

A família linda, no sexto ano de terapia, pra cuidar das culpas.

E viva a diane35, microvlar sem farinha, viva o nuva ring, e tudo que possa ser considerado contraceptivo eficiente.

Eles se amam é pra vida inteira...

Foi em uma aula o primeiro encontro. As pessoas não tinham muito a ver com ela. Talvez um pouco mais com ele.
Ela estava um bocado entediada.
Ele parecia mais animado.
Quase que ela desistiu de escutar aquele monte de coisas óbvias que as pessoas insistem em falar e em cobrar por isso. E ainda dão um ar acadêmico.
E outros tantos acham que isso é importante.
Para o currículo. Para a corporação. Para a vida.
Ela já entendeu há muito tempo que não.
Ele ainda queria descobrir. Ainda tinha dúvidas.
Ela tem mania de ficar olhando as pessoas e inventando uma vida pra elas.
Começa pelo “aperto” da roupa, passa pela jóia ou bijuteria... É dourada ou prateada?
E aí ela percebe o jeito de falar, os comentários, o movimento do corpo... E de repente tem o perfil completo.
Não é que seja um jeito bacana de ser, mas que é preciso é. A danada é bastante observadora.
Ele já é mais relaxado. Não tem muitos critérios para construir historinhas. Aliás, tem, mas diz que não tem.
E acho que nenhum dos dois sabe explicar, mas foi naquele lugar, sem procurar, sem querer, que os dois se conheceram.
Primeiro foi aquela história de roçar a perna disfarçadamente. Cruzar o olhar e morrer de vergonha. Soltar piadinhas patéticas e que só os dois acham a maior graça.
E vem um tesão incontrolável. Não, ninguém percebe, ninguém vê. Tesão é invisível quando não declarado...
A primeira conversa ao telefone foi surreal. Ela falando que estava saindo pra malhar, percebeu que não era a onda dele.
Ele fazendo mil perguntas que ela não sabia o que responder.
E começaram a se encontrar. Os filmes que viam, os diretores que gostavam, as músicas, os livros, a praia, as viagens e conversavam muito, durante muito tempo, sobre muitas coisas.
E um desejava o outro alucinadamente. Para tudo. Pra falar, pra rir, pra colar o corpo um no outro, pra andar, pra olhar pro mar, pra ficar em silêncio. De vez em quando brigavam, brigavam e dava uma vontade de chorar horrível. Porque era impossível imaginar ficar sem o outro.
Até que um dia se beijaram. E foi o melhor beijo do mundo.
E aí se beijaram muito. Ficavam beijando horas. Muitas horas. Dias. Muitos dias.
E foram pra cama. E foi a melhor trepada do mundo.
Era um sexo que durante horas era sem ar. Depois era só carinho.
E foi assim durante anos.
Sempre achei que isso nunca acabaria. Um homem e uma mulher não têm um encontro desses muitas vezes na vida.
Um dia, encontrei com ele em outra.
Noutro dia, foi a ela quem vi.
Mas tenho certeza que ainda se amam.
Alguma coisa muito misteriosa aconteceu com esses dois.

domingo, 7 de junho de 2009

Ode ao bom humor

Amadas,
fiquei reparando nas mulheres sozinhas nos restaurantes, no cinema, na caminhada pela praia e acho que algumas estão precisando dar uma mudada.
Sim, acho isso mesmo. Eu, enquanto mulher (hahahahahahaha), tenho coragem de dizer isso.
A mulherada, com honrosas exceções, está precisando melhorar.
Vamos lá!
Pra começar, andam muito carrancudas! Ô galera mal humorada, gente. Na praia, por exemplo, tem sempre aquelas duplas conversando, parece que estão brigando. Mas não estão! Podem apostar, estão falando mal dos homens ou reclamando da falta deles. É impressionante!!!
Nos restaurantes a mesma coisa! Estão sempre vestidas para matar (mal vestidas, diga-se de passagem) com cara de quem está infeliz.
As casadas estão sempre chatas.
Sexo! Façam sexo! Sexo sozinhas. Sexo por sexo. Sexo por amor. Mas parem de reclamar.
As casadas façam sexo com os maridos. Quanto mais fizerem, melhor fica. Parem de inventar desculpas.
E riam muito. Sozinhas, com os amigos, com os maridos.
Depois do trabalho, exaustas, nada melhor do que chegar em casa e rir. Contar casos e rir muito!
Sem querer ser a mulher-conselheira-chata-mór, a MM, vamos recuperar o bom humor, galera!
Nada supera o bom humor numa mulher!
Nem batom, salto alto e calcinha Vitoria's Secret!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Whyyyyyyyyyyyyyy!!!!!!!

Ó só, meninas...
Estamos eu e Lady Shady, aqui no AP dela na P.J./Copa, fazendo as pazes pela briga que tivemos hoje durante o dia nos comentários do post anterior.
Eu abdiquei dos meus remeditos hoje e resolvi beber uns alcoólicos...
Ela não abdicou de porra nenhuma, continua aqui...tomandos umas durante a noite porque, como já dizia Chico Buarque, "e a gente vai tomando que também sem a cachaça ninguém segura esse jorrão.."
Estamos a tediversar sobre o amor, o sexo, a paixão e tal.
Embora sejamos opostos, pensamos muito parecido em relação às questões mencionadas...
Acreditamos ambas que o AMOR é um embuste.
Embuste!
É algo super valorizado (e foda-se se é com hífem ou sem hífem! Com essa reforma não sabemos mais de nada, embora estejamos fazendo o mesmo cursinho de "Português para Concursos". O VOLP que se foda!)

Estamos aqui divagando sobre o que é AMOR, o que é PAIXÃO, e o que pura e simplesmente é TESÃO.
As coisas se confundem, achamos...(ainda mais depois de uma garrafa de vinho e doses de pinga que o antigo amante dela deixou sobrando na geladeira Consul).

Chegamos à conclusão (sei lá) que tudo isso, à priore, é muito parecido e pode ser facilmente confundido...
Chegamos à conclusão tb que pouco importa pois o que importa é que algum deles deve habitar a alma pois sem nenhum... o que existe?

A conexão caiu fraaaaancamente e não lembramos mais do que escrevemos depois desse ponto porque a porcaria do blospot não salvou, hahahahahahaahaha!

bjs!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cocompartilhado

Eu nunca tinha dado importância a isto até ouvir amigas comentando que fazer cocô e soltar pum na frente do namorado é altamente proibido. Que esse tipo de intimidade é o primeiro passo pro fracasso do relacionamento.

Parênteses: confesso que sou das que vão ao banheiro de porta aberta, sem cerimônia. Se o rapaz quiser entrar e tomar banho enquanto uso o vaso sanitário, ok, aproveitamos pra colocar a conversa em dia. Se ele não for adepto desse tipo de intimidade, respeito sua opção. Mas, pra mim, sinceramente, não vejo o menor problema.

Voltando à derrocada da relação, não sei se esse tipo de princípio é tão importante. Algumas amigas dizem que a mulher precisa manter certa aura de mistério, que o homem não precisa comprovar que ela faz cocô. Mais ainda, que não devemos comentar crises de dor de barriga ou problemas de gases com eles.

Não sei quanto a vocês, amigas leitoras, mas acho que tenho a fase anal muito bem resolvida, porque não ligo a mínima pra isso. Só me importo se o cheiro for insuportável. E posso afirmar que nunca tive queixas masculinas sobre a minha displicência.

Enfim... Se fosse assim tão fatal ir ao banheiro juntos, o que seria desta imagem registrada pelo fotógrafo Lissandro Garrido? [A propósito, reparem na bela oposição de masculino e feminino que a foto evoca.]

Pelamordedeus, meninas, quando a gente ama, essas coisas são tão pequenas... e tem mais: eu acho esse tipo de intimidade linda!

VALeu!

Não tô em busca. As coisas aparecem.

Valéria apareceu. Estava na hora certa, no dia certo, com a roupa certa e no lugar maravilhosamente errado: na minha frente, quando eu estava explodindo de tesão e acabado de levar um toco.

Ela trabalha no mesmo prédio que eu, e a gente nunca chegou a se esbarrar em algum projeto. Sempre olhei pra ela com olhos de quem acha o outro interessante, mas nunca levei a sério uma investida.

Mas não nesse dia, no ponto de ônibus. Eu tinha acabado de receber um torpedo desmarcando uma trepada dos deuses; o corpo ainda não tinha entendido que não visitaria o paraíso aquele dia e ficava mandando informações de excitação sexual por qualquer coisinha. Coisa de morder o lábio quando apertei o botão do elevador pra ir embora.

E Valéria estava lá, absoluta, com uma calça jeans surrada, camiseta branca com uma preta por cima. Uma mochila nas costas e a bolsa menor no ombro.

Não teve mais nem menos: Val rodou naquele dia mesmo. Passei-lhe um papinho de merda e consegui, em menos de 4 horas, completar o circuito Ponto de ônibus no Centro - chopp no Baixo Gávea - quartinho da Felícia aqui.

Desde então, Valéria reina absoluta no meu rol de telefones femininos.

Foi pra ela que eu liguei depois do último encontro e não foi menos bom. Nunca é menos bom.

Valzinha.

Tededico esse post!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

odiando amar

Algumas coisas eu odeio que aconteçam.

Elas acontecem, mas eu continuo odiando, ainda assim - essa coisa de que a gente acostuma é balela, nunca acostuma com coisa ruim.

Por duas vezes na vida eu acho que amei mesmo.

A segunda vez foi outro dia. Semana essa que acabou de nos deixar.

Enquanto a visão do rosto dele era tremida devido aos meus movimentos por cima do seu corpo, eu pensava que queria ter um filho daquele homem. Alguns minutos depois, ao lado dele, com a cabeça recostada em seu ombro, vi um fio de cabelo meu, perdido na barriga dele. E pensei que aquele prédio poderia desabar em cima de mim e dele, pensei que poderia morrer soterrada ou atingida por uma bala perdida e pensei tudo isso porque estava muito feliz com aquele cara.

E eu tentava não relaxar a boca pra não soltar um 'eu te amo' e não acabar com a minha reputação e com as minhas crenças a respeito desse tal de amor.

[ AMOR: Cafona, brega, feio tipo rosas vermelhas com roupa de veludo e pinta debaixo do nariz. ]

Mas as senhoritas estão pensando o que?

Depois que acordei e me despedi, com os olhos da alma cheios d'água de ter de me separar daquele homem por sabe-se lá quantos dias, fui no ônibus navegando pela agenda telefônica do meu celular já catando a presa sexual do dia seguinte: e essa seria uma mulher.

Pensei que ia chamar a Valéria logo na próxima noite, mas fiquei com pena de ocupar o corpo com outro cheiro assim, tão logo depois de ter sido tomada por uma coisa tão forte como foi pra mim o último encontro (ARGH!).

Dei um tempo maior.

Aí já é outro post.