quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Toda Mulher sábia edifica a sua casa, Photo Digital, Juliette Delfin, 2010

Mulher, Sempre Mulher

Maria Bethânia, Composição: Vinicius De Moraes

Mulher, semprDê no que der
Você me abraça, me beija, me xinga
Me bota mandinga
Depois faz a briga
Só pra ver quebrar
Mulher, seja leal
Você bota muita banca
Infelizmente eu não sou jornal
e mulher
Mulher, ai, ai, mulher
Sempre mulherMulher, martírio meu
O nosso amor
Deu no que deu
E sendo assim, não insista
Desista, vá fazendo a pista
Chore um bocadinho
E se esqueça de mim

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Segurança Carioca

Meninas,

Já se pode confiar na polícia?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Ela chega e instaura o seu cosmético caótico"

Beleza, charme, carisma, elegância. Atributos que em atrito nas mulheres nitroglicerinam-se. Bombas incendiárias, olhares dardejantes, sorrisos de napalm. Caras, bocas, ademanes, todo um arsenal de estilo e discrições pirotécnicas aplicado contra os incautos que pousem os olhos na Vênus incandescida. Rapidamente as vítimas quedam extáticas, embruxadas pela fulgurante visão. Deitem fora as amarras e os potes de cera: nada, rigorosamente nada é capaz de impedir os joelhos dobrados ante o canto hipnótico da beleza soberana.

Costumo deixar-me abater por esse tipo de sortilégio e gosto de observar, a distância, a rendição dos imprudentes. Comum, muito comum o espetáculo.

O curioso é que as detentoras dessa faca só lâmina, por mais hábeis que sejam no manejo, podem ferir-se com o gume do próprio magnetismo. A sedução pode ser um vício. Há mulheres que vivem entorpecidas pelo fascínio que exercem sobre os outros. Encantadas com o próprio encantamento, fazem da sedução uma prática constante e inconsequente, justificada pelo prazer reles e fugaz de... seduzir. A sedução pela sedução, sem desdobramentos ou promessas de deleite – chegam, fulminam e só. Depois... o depois não existe. Transformam em caos a sua potência quando, findo o eco da sereia, entoam o oco das evasivas.

Não, elas não conhecem o maná do amor nem as delícias tortuosas da paixão que infundem. Transbordam o poder, mas sucumbem ao (falso) pudor, privando-se mesquinhamente de dar-se a quem é já plenamente seu. Poderosas Górgonas. Pobres Afrodites.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Caídos, gastos, uns vendidos, uns bolhas.




Picadinho de Macho
Sandra de Sá
Vamos deixar esses caras de quatro
Mostrar que esses ratos não passam de patos
Espalhar que eles andam caídos
Rotos e gastos como velhas galochas
Vamos dizer que são bichas, brochas
São uns vendidos, uns bolhas, um saco!
Malhar o Judas, vou lá capar o macho
Que a meta é se vingar
Malhar o Judas, vou lá capar o macho
Sangue e salada no almoço e jantar
São uns bolas, caretas, xaropes
Tá pronto o barraco
Vamos armar picadinho de macho
Eu acho que não dá pra escapar
Porque nós vamos pegar pra capar
Vamos cobrar, e não vai ser barato
Fazer esses trapos de gato e sapato
Exibir como ficam perdidos
Sem nós, mulheres, pra tomar conta deles
Vamos dizer que são rudes e reles
Sub-dalas, trouxas, oh mala!
Metidinhos, marrecas, capachos
Tá temperado o picadinho de macho
Ah... Sentiu a pressão, malandro?

terça-feira, 11 de maio de 2010

(des)Amor

Não à toa aquele velho amor voltou a atormentá-la. Ou melhor, voltou a rondar sua cabeça, a persegui-la nas ruas, quando vê seu rosto em todas as pessoas. Seu amor nunca foi embora. Nem com todas as palavras duras, com todos os telefones desligados, os e-mails não respondidos, nem assim ela deixou de amá-lo. Um só dia. Nem assim. Uma mágoa gigante foi crescendo, uma dor profunda se acumulou no peito, mas o amor se recusou a ir. Simplesmente ir. E volta e meia ele está ali. Talvez pela força do início, pela cumplicidade, pelos corpos que não desgrudavam, pelas brincadeiras que só os dois entendiam... Só assim. Mas ninguém ama sozinha a vida toda. Em algum momento desse longo caminho esse elo será perdido. Saudavelmente desfeito. Para que ela se reencontre inteira. Aí sim.

domingo, 28 de março de 2010

Urgência

Eu queria descrever como me sinto para ele. Eu queria que ele entendesse exatamente o que se passava dentro de mim. Então pensei em imagens. Várias. Me ensinaram assim: uma imagem vale mais que 1000 palavras (por isto até parei de escrever os números). Escolhi uma. Se um sujeito entrar aqui e me disser que amanhã, pela manhã, o mundo vai se acabar, uma bomba nuclear explodirá sobre a minha cabeça. E a sua... Nem assim, meu bem, nem assim me levantarei, escolherei minhas fotografias mais caras, aquele brinco, herança da minha avó, passaporte. Não farei as malas. Ficarei onde estou: deitada nesta cama. No máximo abrirei o papel da bala na mesa de cabeceira e a degustarei, distraída, antes de encontrar a morte. Amanhã, meu bem, não haverá explosão. As fotografias continuarão no fundo da gaveta, ele me dirá. Deve ser os meus hormônios, ou quem sabe um sonho ruim que já não me lembro mais. No fundo, eu nunca fui boa com imagens. Eu devia ter sussurrado: Socorro. Eu devia ter acreditado na minha salvação através desta palavra solitária.

terça-feira, 23 de março de 2010

Dá licença, maternidade

Eu sou incapaz de elaborar qualquer pensamento sem recorrer a uma citação. Normalmente elas têm um mindinho de profundidade e provêm das fontes mais estapafúrdias. Mas são minhas, e eu não as dispenso.

Neste caso, tendo entrado recentemente no mundo da maternidade, o pensamento que não sai da minha cabeça é a frase do caboclinho doido do Primeiro Dia - filme de Walter Salles e Daniela Thomas, ambientado na virada do milênio: “o 9 vai virar 0, o 9 vai virar 0, o 9 vai virar 0, o 1 vai virar 2. Vai tudo mudar”.


De fato. Tudo mudou.


Na minha opinião, não há nenhum tipo de preparação que dê conta de encarar a pedreira que é ter um filho. A pessoa tenta construir uma infra-estrutura que facilite a vida, garantir que o momento pessoal e do relacionamento é oportuno, buscar um tanto de equilíbrio emocional, e até, fazer a cabeça para a perspectiva de mudanças. Mas nada adianta muito: jogo é jogo, treino é treino.


Nos primeiros dias, o bebê é hipnotizante. Você quer ficar olhando, reparando em tudo e até pensa em cutucá-lo para poder brincar um pouquinho: “Oba, hora de trocar a fralda” – pensa a maluca.


A relação que se estabelece instantaneamente entre mãe e filho é o mais próximo que nós, homens, cegos por nossa racionalidade pretenciosa, podemos chegar da condição de bicho. Eu sou uma fêmea da minha espécie, mamífera, fecundação interna, gestação intra-uterina, alimentação via glândulas mamárias. Como qualquer animal, meu filhote, ainda alheio a nossos códigos sociais, me reconhece pelo cheiro e por instinto se joga contra o meu peito, aonde fica aninhada, curtindo seu momento parmalat. A natureza é uma coisa linda. Nunca estive tão bicho grilo. Terra planeta água.


Mas, convenhamos: você mal conhece essa criaturinha. Ela acabou de chegar e passa o dia todo berrando no seu ouvido. E você lá, a serviço dela, 24 horas por dia, queira você ou não. E não ganha nem um sorrisinho em retorno. Às vezes dá vontade de esganar, fazer o que? Não é porque eu virei mãe que eu vou virar um ser humano elevado. Aliás, essa abnegação maternal é de uma hipocrisia que não combina com meu corte de cabelo.


Acho que chorei quase todos os dias durante o primeiro mês. De medo, de dúvida, de emoção, de cansaço, de frustração e, às vezes, até de raiva porque ter que acordar de madrugada para alimentar meu tamagoshi não é legal. Experimenta colocar seu despertador para tocar a cada três horas. Vê se você não taca ele na parede no terceiro dia...


A verdade é que amor não é algo instantâneo. É um processo que vem acontecendo desde o teste da farmácia. Eu desconfio sempre dessa gente que sente amor incondicional pelo borrão do ultrasom. Pode ser que aconteça mas eu tendo a achar que é mais uma construção do que um sentimento genuíno. É meio coisa de novela, de propaganda de margarina, a mãe com o olhar lânguido em direção ao filho, aquela imagem da grávida plácida acariciando a barriga. É bastante injusto que se imponha esse modelo à mulher. Amor não é assim com as goiabas...e ter um filho é um acontecimento profundamente perturbador: mexe com a rotina, as expectativas, os valores, as crenças e, em última instância, o próprio conceito de identidade.


Eu sei o momento exato que percebi que amava minha filha. Levou 15 dias. Nós estávamos no carro, saindo do pediatra e ela desandou a chorar. Instintivamente, eu a abracei muito forte e fiquei repetindo: eu te amo, eu te amo, eu te amo. Ela dormiu e eu percebi que tínhamos nos acertado. Mas foi difícil. Bem difícil. Muito mais difícil que eu poderia imaginar.


Ninguém me avisou. Ou se avisou, eu não acreditei. Quando nunca se viveu uma situação é impossível compreender exatamente as emoções relacionadas a ela. No entanto, por mais que eu compreenda a inutilidade do conselho, me sinto na obrigação de deixar registrado para as futuras gerações. Por isso, voltando ao início do texto, recorro a sabedoria alheia para avisar, a quem interessar possa, que rapadura é doce, mas não é mole não.



domingo, 24 de janeiro de 2010

Choque de ordem

Fim de semana é dia de as comandantes se reunirem na praia para uma social. Social, sim, porque não somos adeptas de atividades físicas na orla. Apenas a Comandante Cinira anda se aventurando na patinação. As demais estão devidamente matriculadas em academias com ar geladinho.

Ontem, sabadão de sol, o Comando estava bem representado em Ipanema. Até nossos amigos do Falo Explícito, Aureliano e Elme, passaram por lá, vestidos de cor-de-rosa em nossa homenagem. Obrigada, queridos!

Nessas ocasiões, deliberamos sobre diversos assuntos. O cenário e os frequentadores daquele pequeno trecho de praia ao redor da barraca do Miro nos oferecem os temas. E ontem, em tempo de São Paulo Fashion Week e diante dos trajes de banho de dois rapazes do grupo ao lado, o assunto não podia ser outro: moda. Em questão, a sunga branca.

Consenso: não, não pode! Sunga branca é uó. Só é aceitável em deuses gregos. No mais, é um acinte, um verdadeiro horror para os nossos olhos.

Que a sunga branca junte-se ao altinho, ao frescobol, ao rol de itens proibidos pelo choque de ordem do nosso prefeito!

Para ilustrar este post, além da mala escancarada da subcelebridade global, não podíamos dispensar o maior ícone da sunga branca: o inesquecível Marcelo Silva, ex-marido de Susaninha, homem tão fiel ao estilo, que morreu vestindo essa peça.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Feliz ano novo!

Pra brindar a chegada do ano novo, o Comando Rosa coloca pra tocar o belíssimo samba-enredo de 1982 da União da Ilha.

Que tenhamos 365 dias da alegria. Alegria compartilhada!

As comandantes desejam a todos um ótimo 2010!



É hoje
Didi e Maestrinho

A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da terra
Será que eu serei o dono dessa festa
Um rei
No meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mal olhado eu carrego meu patuá
Eu levei!
Acredito
Acredito ser o mais valente, nessa luta do rochedo com o mar
E com o ar!
É hoje o dia da alegria
E a tristeza, nem pode pensar em chegar
Diga espelho meu!
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu

domingo, 13 de dezembro de 2009

Casais são todos iguais!

Viajei por aí. Mundo a fora. Como presto muita atenção nas pessoas todas, é claro que observei todos os homens e mulheres pelos países por onde andei.
Em alguns, percebi que têm pessoas mais bonitas, mais bem vestidas, com ar mais altivo, mais independente talvez, do que em outros. Por outro lado, têm outros povos que são mais descontraídos, mais alegres, mais simpáticos, mais amáveis.
E, assim, fui observando as diferenças de culturas, de molejos, de sorrisos, de tudo! E, é claro, como uma comandante da trompa de elite prestei a maior atenção nos casais!
E os casais são iguais no mundo todo. Quando estão apaixonados é lindo de se ver. Abraços e beijos públicos, carinhos, olhares sedutores em pleno museu, conversas ao pé do ouvido nos restaurantes... Tudo lindo! E quando o amor está em fim de linha, também é a maior bandeira! A gente percebe logo pelo mau humor na discussão por causa da compra na loja, da obra de arte que um gostou e o outro odiou, no silêncio abissal durante o jantar inteeeeeeiro... Enfim, não importa a língua, a geografia, a religião, a história do povo que carregam nas costas. É tudo igual!!!
O que vale mesmo é o ser humano, o mundo e o contexto histórico em que estamos todos inseridos. Ainda carregamos lá e cá a fantasia do amor romântico, do amor eterno, do ciúme, das traições... Encasacados pelo frio de 5° ou desnudos pelo calor de 40°, todos encontramos um jeito de sermos sedutores e de realizarmos nossas conquistas. Ou de chorarmos o amor perdido. Ou de sofrermos pela solidão. Ou festejarmos a felicidade plena de um encontro.
Agora, de uma coisa eu tenho certeza. Há muitos anos que eu já sei que o povo italiano é lindo, que o francês é chiquérrimo, que o português é super simpático, que o cubano é incrivelmente brejeiro, mas que me perdoem todos os povos do mundo e sem nenhum ufanismo, nada se compara a morenice do povo brasileiro. Arrasamos em sensualidade!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O estranho mundo das dores do amor

Embora eu ouça e veja tanto sobre o assunto, não sei o que é sofrer por amor. Eu mesma já fiz sofrer muito. Obviamente, já quis que alguns relacionamentos durassem mais do que duraram, mas isso não povoou meus pensamentos por mais de algumas horas. Entendo que relação é uma coisa de dois e, se um não quer, acabou pra ambos, ponto.

A tal história do vazio no peito, do nó na garganta, do chorar no banho ou no travesseiro até adormecer de cansaço... não sei o que é. Respirar fundo ao botar a mesa com um lugar a menos, sentir a dor da cama vazia, perder-se nas horas soluçando em fotos da última viagem feliz... desconheço. Sentir um aperto quando o time do ex-amado vai pra final do brasileirão, marejar os olhos com a proximidade do Natal, sentir dor física de saudades por não poder compartilhar certos medos... nossa, é tudo muito triste! Mas eu só conheço da dor dos outros. Nunca a minha.

Porém, essa é uma incapacidade da qual não me ressinto. Experimento, sim, certa sensação de curiosidade. Na verdade, meu maior interesse é entender as razões que me levam a ser dessa maneira. O raciocínio mais direto é supor que só quem nunca amou de verdade pode jamais ter sofrido por amor. Bem provável ser esse o meu caso. Mas, então, ao menos dessa lacuna eu não deveria me ressentir? Tô nem aí...

Toda vez que uma amiga cai em prantos, deprimidíssima com um problema dessa natureza, ponho-me a refletir sobre o assunto. A dor da querida me comove, pois acredito que seja genuína. Porém, não entendo como essa perda possa roubar, simplesmente suprimir, a alegria, o brilho de pessoas tão especiais. Tenho amigas inteligentes, atraentes e generosas que já se sujeitaram às situações mais bizarras. E mesmo tendo plena consciência disso, o fim da relação foi, para elas, como experimentar uma espécie de morte. Já vi lutos tão tristes, mas tão tristes, que era quase possível tocar naquela dor tão intensa. Nesse momento, não consigo me conter e junto à compaixão, sinto-me invadir por uma enorme sensação de estranheza. Tá, tudo bem, toda relação tem seu algo bom, mas, se acabou, acabou, cacete! Shit happens, então, bola pra frente que a fila anda!

Comigo funciona quase como um ato reflexo. Se um homem não me quer ou me quer diferente (o que dá mais ou menos no mesmo), perco absolutamente o interesse. E o mais engraçado é que, invariavelmente, o efeito dessa reação é o sujeito me querer mais do que nunca. Só que, uma vez quebrado o (quase) encanto, quanto mais eles ficam fascinados, tanto mais aumenta meu enfado. É como uma fórmula certa. A má notícia é que só funciona pra quem não precisa usar.

Voltando às amigas, confesso que às vezes sinto culpa. Tenho ganas de sacudi-las, de estapear-lhes as fuças, dizendo: “Dê-se ao respeito, pooooooooooooorra! Tenha vergonha nessa caaaaaaaaaaara!” Mas isso é algo que nunca fiz ou farei, pois não vou desrespeitar um sentimento apenas por não conhecê-lo. Dou colo, ombro e carinho. Mas que eu acho tudo muito estranho, isso eu acho.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quando tudo se transformou em não

Tristeza, mau humor, tpm, o nome é o que menos interessa. Dias intragáveis, difíceis, cansativos.

Trânsito, chefe, prazo, gato, grana, náite, tudo errado, mas encaro esquivas e negativas silenciosamente. Minha atividade é observar quieta o medo que paralisa o outro, que o impede de seguir adiante. Nenhum passo a frente, alguns para trás. Se não estou autorizada, não prossigo, sou educada. Recuo sem revide nem revanche, sem xingamento nem barraco. Engulo e engasgo, tudo fica retido no esôfago. Não há manobra capaz de liberar a passagem do ar. Vermelha, roxa, cinza. Muda.

Muda, muda.

Escuridão completa. Fecha o pano.

Saio de cena. Fim do primeiro ato.

domingo, 15 de novembro de 2009

500 dias com ela... E 1.000 nós na cabeça dos homens!!!


Ela é uma mulher como todas as mulheres do mundo. Não é especialmente bonita, não é radicalmente estilosa, não é uma fodona profissionalmente... É uma mulher independente. Quer viver sozinha, fazer suas escolhas. Ser livre!!! Sem se apegar necessariamente a ninguém em especial. Quer sair, ficar com um cara maneiro, dormir com ele e... só! Mas o cara... Ah! O cara quer namorar, ficar xuntinho, quer fidelidade, promessas e carinhos sem ter fim. E sofre, e pede, e fica atrás. Ai, esses homens carentes! Gruda, faz cara de pedinte. É fofo, mas ela não quer isso e o sujeito não etende!!!
Bom, não vou contar o filme. Mas o engraçado é que os homens estão detestando a história! Por que será? Gente, em que mundo vocês vivem? Aloou!!!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Customize-se!

Nesta onda de criar sua própria moda, vejam o que fez uma leitora do Comando...

Ela transformou um ícone do vestuário masculino, um símbolo de masculinidade, numa peça de roupa feminina. E vejam que inusitado: ao transpor o item do guarda-roupa do homem pro da mulher, o que antes protegia um pênis passa a cobrir peitos!

Imagina, você está na casa do namorado e pensa em ir direto pra academia, dar uma corridinha, qualquer coisa assim. Está com a mochila arrumada e tudo o mais. Antes de sair, dá aquela conferida na bolsa, pra ver se está tudo lá. Opa, cadê o top? Esqueceu? Vai deixar de malhar por causa disso? --ni--não. Você tem o armário do gato, mais especificamente a gaveta de cuecas. Escolha uma que não esteja detonada demais e, com uma tesoura, customize-a, transforme-a. Mas atenção! Você só deve cortar o fundo, tomando cuidado pra não estragar os elásticos que farão as vezes de alças. E lembre-se de que o formato do recorte vai depender do tipo de decote que você desejar.

Top-cueca. Brilhante! Desde A Fonte de Duchamp não vejo nada tão excepcional.