quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Quando tudo se transformou em não

Tristeza, mau humor, tpm, o nome é o que menos interessa. Dias intragáveis, difíceis, cansativos.

Trânsito, chefe, prazo, gato, grana, náite, tudo errado, mas encaro esquivas e negativas silenciosamente. Minha atividade é observar quieta o medo que paralisa o outro, que o impede de seguir adiante. Nenhum passo a frente, alguns para trás. Se não estou autorizada, não prossigo, sou educada. Recuo sem revide nem revanche, sem xingamento nem barraco. Engulo e engasgo, tudo fica retido no esôfago. Não há manobra capaz de liberar a passagem do ar. Vermelha, roxa, cinza. Muda.

Muda, muda.

Escuridão completa. Fecha o pano.

Saio de cena. Fim do primeiro ato.

domingo, 15 de novembro de 2009

500 dias com ela... E 1.000 nós na cabeça dos homens!!!


Ela é uma mulher como todas as mulheres do mundo. Não é especialmente bonita, não é radicalmente estilosa, não é uma fodona profissionalmente... É uma mulher independente. Quer viver sozinha, fazer suas escolhas. Ser livre!!! Sem se apegar necessariamente a ninguém em especial. Quer sair, ficar com um cara maneiro, dormir com ele e... só! Mas o cara... Ah! O cara quer namorar, ficar xuntinho, quer fidelidade, promessas e carinhos sem ter fim. E sofre, e pede, e fica atrás. Ai, esses homens carentes! Gruda, faz cara de pedinte. É fofo, mas ela não quer isso e o sujeito não etende!!!
Bom, não vou contar o filme. Mas o engraçado é que os homens estão detestando a história! Por que será? Gente, em que mundo vocês vivem? Aloou!!!