Eu gosto da vida. Gosto mesmo. Ela bate, machuca, escarnece, derruba até, mas tudo bem: a gente levanta e segue adiante. Ela, a vida, na verdade é camarada. Como um amigo metido a engraçado, às vezes chato e sem graça, mas de que a gente gosta. E nada melhor do que uma sexta-feira para esse tipo de declaração de amor. É um bom dia pra a gente entender a brincadeira, vê-la piscar com um só olho e pensar: "Sacana!". Aí a gente ri com ela e diz: “Tudo bem. Eu gosto de você”. Os amigos que me leem, os que nunca tomarão conhecimento do que escrevo, os que não me toleram, abraço a todos neste fim de sexta-feira, nesta trégua redentora que vem no ventre e se alastra no vento eletrificado de toda sexta-feira.
Um beijo no coração. Do mundo.
Fios e atavios no Armazém4
Há 8 anos