Viajei por aí. Mundo a fora. Como presto muita atenção nas pessoas todas, é claro que observei todos os homens e mulheres pelos países por onde andei.
Em alguns, percebi que têm pessoas mais bonitas, mais bem vestidas, com ar mais altivo, mais independente talvez, do que em outros. Por outro lado, têm outros povos que são mais descontraídos, mais alegres, mais simpáticos, mais amáveis.
E, assim, fui observando as diferenças de culturas, de molejos, de sorrisos, de tudo! E, é claro, como uma comandante da trompa de elite prestei a maior atenção nos casais!
E os casais são iguais no mundo todo. Quando estão apaixonados é lindo de se ver. Abraços e beijos públicos, carinhos, olhares sedutores em pleno museu, conversas ao pé do ouvido nos restaurantes... Tudo lindo! E quando o amor está em fim de linha, também é a maior bandeira! A gente percebe logo pelo mau humor na discussão por causa da compra na loja, da obra de arte que um gostou e o outro odiou, no silêncio abissal durante o jantar inteeeeeeiro... Enfim, não importa a língua, a geografia, a religião, a história do povo que carregam nas costas. É tudo igual!!!
O que vale mesmo é o ser humano, o mundo e o contexto histórico em que estamos todos inseridos. Ainda carregamos lá e cá a fantasia do amor romântico, do amor eterno, do ciúme, das traições... Encasacados pelo frio de 5° ou desnudos pelo calor de 40°, todos encontramos um jeito de sermos sedutores e de realizarmos nossas conquistas. Ou de chorarmos o amor perdido. Ou de sofrermos pela solidão. Ou festejarmos a felicidade plena de um encontro.
Agora, de uma coisa eu tenho certeza. Há muitos anos que eu já sei que o povo italiano é lindo, que o francês é chiquérrimo, que o português é super simpático, que o cubano é incrivelmente brejeiro, mas que me perdoem todos os povos do mundo e sem nenhum ufanismo, nada se compara a morenice do povo brasileiro. Arrasamos em sensualidade!!!
Fios e atavios no Armazém4
Há 8 anos