“Na juventude, você aprende. Na maturidade, você entende.”
Quem tá no meio do caminho, só olha, estarrecida...
Tem uma pessoa dentro de mim.
Acho que vale repetir a frase com a devida ênfase: tem uma PESSOA dentro de mim.
Voltemos ao início: papai plantou uma sementinha dentro da mamãe. Essa sementinha entrou em um ovo e virou um bebê.
Ah, tá. E a gente, que é grande e sabido, explica isso para as crianças como se fizesse muito sentido.
Tentemos novamente:
Um óvulo, que normalmente sangra depois do mau humor + um espermatozóide, que até onde eu entendo é uma espécie de girino = um SER HUMANO. Um conjunto de orgãos que fecha os olhos e sonha. Que pensa e dá risada. Que ama.
Lógico. Tudo muito natural. Analisado e provado pela ciência.
Que vergonha, gente, ficar repetindo essa baboseira como se não fosse um mito como outro qualquer...
Que as meioses e mitoses da vida possam ir se dividindo e multiplicando as células, eu nem duvido não. Mas uma pessoa é muito mais do que tecidos, células e fluxo sanguineo.
É uma vida. É uma alma. Um suspiro.
É, na ausência de uma palavra menos carregada, um milagre.
Sem conotação religiosa que yo no lo creo en brujas...
... pero que las hay, las hay.
Eu não acho que exista um responsável por isso.
E, sinceramente, acho um desgaste inútil tentar descobrir.
Mas nunca nada me pareceu tão mágico.
...
Não sei o Bruno, mas se a Nina vier me perguntar da onde vêm os bebês, eu vou dizer que é pó de pirlipimpim.
(Eu sei. Eu devo ser a única pessoa no mundo que nunca pensou a esse respeito mas essa sou eu: Pedro Bó até que eu mesma me prove o contrário.)
6 comentários:
Nunca tinha pensando nessa ideia: pó de pirlimpimpim!
Faz sentido.
Ai, cacete, já cheguei na maturidade e ainda não aprendi nada, nadinha!!!
kkkkkkkkkk.. pó de pirlipimpim? vou dizer o mesmo pra minha filha então.. hahahahah adorei a idéia!
tô seguindo e amei o blog, amei mais ainda o movimento da mulher sem photshop!
Mary, amei a sugestão tb. Como andamos científicos estes dias, não é mesmo? É isso aí, vamos trazer o lirismo de volta ao nosso vocabulário, às nossas conversas, às nossas explicações. Abaixo à secura da palavra. Basta a vida, que de vez em quanto, nos desidrata.
Bjs,
Julieta
Acho pó de prilimpimpim uma bela alternativa. Mas se formos levar em consideração a esperteza da criançada e a evolução disso somadas ao fato de que se trata de Nina, talvez ela nem te pergunte e já chegue em casa contando: Mããããããããe, você não sabe o que eu descobri!!! =)
E pensar que já fomos pessoas dentro de nossas mães, para depois ouvir o papo da semente e, enfim, carregar pessoas dentro da gente também.
Lindo, MJ! Lindo!
Muito bom!!!!!
bjs, bjs, bjs!!!!
Postar um comentário